obituário

Morreu dona de casa Dolores Carolina do Amaral Nunes

Fotos: Arquivo Pessoal

Aos 75 anos, Dolores Carolina do Amaral Nunes era uma mulher de personalidade forte e não tinha medo de enfrentar os problemas de frente. Com 17 anos, casou-se com Wandelkoquer Lamberto da Silva Nunes, 82 anos, que na época tinha 24, em 21 de julho de 1960. Ela teve cinco filhos: Cezar Tadeu, Vera Lucia, Paulo Rogério, Aparecida e Rudi Nara. Segundo a família, a idosa era uma mãe e uma esposa muito dedicada. Amorosa e participativa, devotou afeto e cuidados aos filhos, mesmo depois que já eram adultos.

- Ela era muito presente na nossa vida e nos dava muita paz com o jeito que tinha de levar a vida ser. A mãe tinha um lindo sorriso e adorava rir e brincar com os 12 netos e três bisnetos. Ela nos criou com muita dificuldade financeira, mas sempre foi muito firme e batalhadora - diz a filha Aparecida Nunes Marques.

Para ajudar o filho mais velho a se formar, a idosa lavou roupa para fora. Também foi bordadeira e costureira e, conforme a família, exercia o ofício com excelência e tinha uma clientela farta.

Dolores terminou o Ensino Médio e passou em um concurso de auxiliar de enfermagem, mas não exerceu a profissão porque queria cuidar dos filhos.

- Ela era uma avó brincalhona e amorosa. Morei com ela até meus 28 anos. Foi minha avó quem me ensinou tudo que sei hoje. Devo muito do que sou a ela. Mas a dona Dolores também era bem severa quando necessário. Só sai da casa dela depois que me casei - recorda a neta Maissa Sarture Nunes.

Nascida em Santiago, Dolores passou a infância em Tupantuba, distrito da cidade. Lá, ela conheceu o futuro marido e constituiu família. Apaixonada pela lida do campo, a dona de casa passou a infância andando a cavalo na companhia do pai, conhecido como Pita. Dolores tinha uma grande paixão pelo progenitor. Os dois eram muito apegados.

O prato preferido da idosa era carne, independentemente de como era feita, não podia faltar um dia na mesa. Se fosse churrasco, era ainda melhor. Nos últimos tempos, impossibilitada de caminhar, passava o tempo fazendo crochê.

- Todas as peças que ela fazia eram lindas. Ficávamos encantados com a habilidade dela em costurar - diz Aparecida.

Conforme a família, Dolores falava o que necessitasse sem rodeios. Um dos desejos dela era falecer em casa, o que aconteceu no último dia 2 de julho, em razão de uma parada cardiorrespiratória. Ela foi sepultada no mesmo dia, às 16h30min, no Cemitério Ecumênico Municipal, em Santa Maria.

OUTROS FALECIMENTOS EM SANTA MARIA E REGIÃO

Funerária Cauzzo

25/07
Ery Arno Weiss, aos 85 anos, foi sepultado no Cemitério Santa Rita, em Santa Maria
João Ouriques Barbosa, aos 91 anos, foi sepultado no Cemitério Ecumênico Municipal, em Santa Maria

27/07
Theresinha Fatima Riemenschneider de Quadros, aos 66 anos, foi sepultada no Cemitério Ecumênico Municipal, em Santa Maria

29/07
Martina Naysinger de Mattos, aos 69 anos, foi sepultada no Cemitério Municipal, em São Pedro do Sul

As informações sobre falecimentos podem ser enviadas para natalia.zuliani@diariosm.com.br ou pelo telefone (55) 3213-7122

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